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Eu sou a fauna dos versos
às vezes multiplico cores
contas no fio em outra língua
coloco as mãos no quadril
e pregnantodos são filhos
cultuo árvores e crocodilos
desloco se respiro sem te ver
e pulso no cansaço pelo trigo
em instantes contrários na tv
na luz púrpura do Cairo
e choro por escrever
coisas tristes nesse solo
porque germina a vida!
Claudia Almeida
30/12/2008
Jean-Léon Gérôme, 1869, oil on canvas.
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