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Velho Chinês
 .
 Longo, longe o tempo
 todo fio de cabelo 
um semblante sorriso 
palha para o sol nascer 
o velho Chinês atravessa o invisível 
aproximam-se frutos 
e uma árvore de peixes 
sentado numa ponte móvel 
ao lado de um bote 
seja no poente a pesca
 circula a balde prata lua 
o mais saboroso dos peixes
 a impermanência... 
e a lâmpada vermelha a girar
 o mar, o que não cessa Tao 
a toalha de mesa, o calendário Ano do Tigre. . 

Claudia Almeida

 "Saber esperar, perder isca, perder anzol... e ficar o mais silencioso possível pela vida, pensar na linha horizontal e saborear o peixe." Claudia Almeida

Um comentário:

Unknown disse...

Claudinha!

Teu blog como sempre está maravilhoso! Tudo lindo desde as luminosas poesias, passando pelas fotos e até a própria cor de fundo! Esta poesia então é a minha preferida entre as tuas. Acho-a divina!
Parabéns amiga e beijos!!