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Impermeável
.
Estou no último parágrafo
de um livro sem receitas
na biblioteca entre as pessoas
terminando o verão
e revendo esse amor
que não se aproxima mais é vulnerável
escrito em percaminhos
cuidado ao tempo sem resinas
impermeável pelos séculos
do vento que nos levam
amor solto pelas mãos
poderia ser uma aeronave
mas seria uma rota de colisão
gosto do meu coração recheado
e dessa permissão de sentir
liberto, vem em amplitudes
como epicentro de nossos corpos
propagando meu voo até sua casa
e deixar e sentir o perfume
pelos nossos poros não fabricados.
.
Claudia Almeida

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