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Sopro

Suas mãos são rastros que me levam ao infinito
a boca é um sopro e traz a poeira do Cosmos
textura de carvalho, sentidos nos cheiros dos matos
velo o seu sono pesado em zona viva de oceanos
amplio luz e ação no horizonte de sua face
por hoje eu quis viver esse sôfrego enlace
com o peito inebriado abrigando multidões
que poder a poesia manejando o desengano?
ou o suco das plantas produzindo alquimia
que dizer das desventuras despidas de fantasias
sem a venda indivizível dos passos do dia-a-dia

Claudia Almeida

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