O melro d’água
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Os frutos mergulham dos igarapés
Os peixes saltam ao fundo d’água
Eles beliscam o sabor dos tempos
Iscas frescas caem, céu dos súdidos
Ele balança os ciclos das árvores
Caem folhas, frutos e gravetos
Os melros espiam em cima dos galhos
E gritam o medo dos homens agáricos
O manto dos seres vivos anoiteceu.
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Claudia Almeida
20/05/2010

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