Fio de nylon
Uma maré cheia de traineiras
Ancoradas na ponte do cais
Entardecia o poema
E o cheiro de maresia
No traje do pescador
Tingido de sol ele vinha
Com puçás cheios de siris
Rede trançada de luar
Peixes, anzóis perdidos
Fio de nylon para o jantar
No mar de cardumes será
Um peixe há de içar os dias.
Claudia Almeida
23/06/2010
Nenhum comentário:
Postar um comentário