Sinais da natureza
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O poeta e seu cajado verde
Caminha no tempo
No ar rarefeito do bosque
Aonde as borboletas amarelas
Aparecem aos montes
Nos retiros da Espanha
A estátua do escultor foi removida
E segue com os peregrinos
O senhor que mora no burgo
Leva uma lamparina
Entoa um cântigo sacro
Reverenciando a trindade
Dos seguidores até o mosteiro
Com o corpo já cansado
Ajoelha e reza por um milagre
Desde o início do batizado.
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Claudia Almeida
26/10/2010

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