Fé, mesa e domingos
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Ando sobre sementes que estalam
Abraço o eucalipto antigo do campo
Antes das flores espalhadas pelo chão
Pintam de musgo o asfalto no domingo
Elas brotam em minhas mãos de cedro
E espalham-se com o bulbo na terra
Seriam as flores a força da vida
A compor os dias exiladas do mundo
Nas cestas trançadas das feiras
Sem rosas e a fé caminha sem medo.
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Claudia Almeida
05/10/2010

2 comentários:

Cristiano Melo disse...

Querida Cláudia,
sua poesia é sempre um passeio na natureza, e nesta em particular, gostei muito de "Nas cestas trançadas das feiras Sem rosas..."
vivemos fartos, cheios, vazios e infartados, nesta dicotomia insesante que é a vida!
beijos
Cris

Sônia Brandão disse...

Abraçando as árvores nos identificamos com a natureza.

bjs