Pássaro
Escrevo quando amanhece o sol
Em cima do livreiro de papel
Letras ao alto das pessoas
Lembranças dos sonhos
E o jornaleiro passa na rua: ouço
O pardal e os frutos das amendoeiras
As serragens entram pela janela
Quem dera fossem as borboletas
A transportar meus olhos tristonhos
Mas o florista ainda nem chegou
Escrevo longe da mulher que amo
Chamo a lua, o sol e a chuva
Pra entregar os sentimentos
Claudia Almeida
Nenhum comentário:
Postar um comentário