Bil

Espírito retirante do destino
O açude agoniza e falta a casa
Rodeia as cadeiras, o barro em brasa
Separam-se por brancas árvores nuas
Sem seiva, não semeia... só meneia
Troveja...segue o rumo...e troveja
Que boca de homem puro não tonteia
Nem perde o prumo a sua caminhada
É longa uma viagem de avião
Então segura minha mão de calos
Afia a machadinha e o enxadão
Em busca de feijão e milho ralos
Voturinas já não botam mais os ovos
Vivia Lampião, quando expiraram
O altiplano em espaço licencioso
Levado em reles peito suntuoso
Despista homem cego e os seus conchavo



Claudia Almeida

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