quase nada pude dar

desci do imaginário , subi uns degraus entrei no quarto
criança abre as janelas, eu diria aos sonhos e as borboletas até que essas cheguem use seu vestido, acolhimento de lírios e ande pausadamente...
livre para encontrar a alegria, ora eu já passei por aqui ,o vestido ficava grande, meus pés pequenos, resolvi voltar a sonhar e ganhá-la ...pintava janela, berço, trazia nas mãos folhas
aromatizadas , bordava cabides ,acendia a luz fraca a iluminar só os cachos dos cabelos,
Luisa acordava junto ao meu peito e mamava por quatro anos, mas a outra pulava bodes que urinavam nas janelas...
criança corre pelo campo e sorri pela manhã, então pensei quero a boca seca, tranquila no corpo encontrar descanso e paz, para que o sol te levante e te dê um manto de luz.


claudia almeida

Nenhum comentário: