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Azulão e Justiceiro
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Azulão pousado no cachorro magro
Até planta nos deixa água
Abro o bico, porém homem esquece
Pelo caminho de barro Justiceiro
Late pra lua minguante
Essa paisagem viva na morte
Ambos a esmo raiva até
Deu na mulher com panela
Sem água sem feijão
Convém não contar
É um resguardo a questão
É o sertão no drão que resvala
É o celo no selo da gente
Se Justiceiro segue eu vou
Por fim o chicote é o rabo
Que não balança o cão
Justiceiro toque o fole
Toque o fole vamô cantar
Justiceiro em todo aluvião
Pra quem chegar...
O pé d’água quer dançar.
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Claudia Almeida

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