Photo: Isabel Só
Capital
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Não é o verso estético que me atrai
o curso tortuoso de uma letra
poeta em sintonia com Universo
confesso deflagrado em belo e caos
na forma geométrica da cúpula
tangente encontrado em meio ao corte
embora separados pela morte
bambeia em fio de aço, a capital
nas mãos do desenhista faz-se a obra
circula retas linhas nas cabeças
discursos palmilhados às avessas
não tiram a beleza do local.
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Claudia Almeida

Um comentário:

Sônia Brandão disse...

Não pode ser poeta aquele que não vive em sintonia com o universo.
Beijo.