.................Imagem Google - Navio Negreiro 1840
Ourives da fome
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Estão sentados no chão de Moçambique
Comem grãos e pó habituados à morte
O navio negreiro deixou os crustáceos
Retirados com a lixa dos antepassados
A chama dos ourives queimam nossos olhos
Flamejam entre os portos dos países
Alianças, brincos de bauxitas e miçangas
A turmalina negra nos olhos dos tigres
O cheiro do mato tossido engasgado
As terras das africanas são poemas da fome.
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Claudia Almeida
25/08/2010

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