Hortências azuis
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A água espera na fonte
O caminho do raio
Desce num filete d'água
Com pétalas de hortência
Azuis e brancas pelo córrego
O poema é uma nascente doce
De colibris e crianças sorrateiras
Que se alargam pelo caminho
Como gravetos, pedras e pão
O capim limão ceifado pelas formigas
Brotam ao pé da ribanceira vermelha
A bromélia armazena água para os bichos
Os sapos se alimentam enquanto saltam
A vida na mata têm asas de abelha
É mel escorrendo pra dentro da garrafa
Com pedacinhos de insetos e folhas.
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Claudia Almeida
09/01/2011

Um comentário:

Sônia Brandão disse...

Uma explosão de vida!

bj