Voa boi
dobra o joelho ó boi
resta-lhes o forno
o loro, o sal
a língua seca do sertão
a terra é o arroio
o nada
sem justiceiro
devastam
o vale da figueira sagrada
aprisionam os fígados melancólicos
vencedor teu próprio sangue
ó boi tu voaste
Claudia Almeida
dobra o joelho ó boi
resta-lhes o forno
o loro, o sal
a língua seca do sertão
a terra é o arroio
o nada
sem justiceiro
devastam
o vale da figueira sagrada
aprisionam os fígados melancólicos
vencedor teu próprio sangue
ó boi tu voaste
Claudia Almeida
Nenhum comentário:
Postar um comentário