O cárcere da codorna

o silêncio
o milho envelhecido abastece
o destino
exausta rende-se a morte
era um pio sem face
estala o ovo na peleja  do sertão
as dores nas grades das espécies...
das feras que sangram as paredes
do tenentismo as cabeças
das eternas chuvas de murças

Claudia Almeida

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