a flor

a neve acende o pinheiro
no antigo Tibete 
e a voz do tigre
arranha o monge
e venta no monastério
é a flor do lótus no bosque
que meneia os pensamentos



a cidade etérea
cintila aos viajantes


não sou eu
eu não sou
verdejante
meus olhos tem as cores
do Nepal
a carroça leva as coisas
a carroça leva os girassóis
a carroça leva o caos
eu trago o sentido das coisas...
e um fragmento de multidão

Claudia Almeida

Nenhum comentário: