Quando o bicho não é da seda
uma rede é tecida na floresta
o vento passa junto com o orvalho
o círculo não se fecha...
o veneno é solução de laboratório
engarrafado que nem saci
todo dente de cobra tem um rótulo
o sapo que mata engole os mistérios
o chefe é o homem da mata
e a natureza retira e deixa o extrato
decomposição vira colher destilada
e as sílfides na leveza do ar
espiam pelo funil o labor do planalto.
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Claudia Almeida
Imagem Google
7 comentários:
Oi Claudinha!!
Está lindo teu blog amiga! Adorei!
Super delicado este fundo verde!
E as poesias...bem, essas são maravilhosas sempre!
Parabéns!
Beijos!
Parabéns Claudia pelo seu Blog.
Godtei muito. Suas poesias tocam a nossa alma.
Beijos!
Cláudia.
Seus poemas são belíssimos e traduzem paz, harmonia e toda beleza da alma.
Sucesso!
Beijo carinhoso.
Claudia, minha querida: só deu pra aparecer agora. É que estava num Encontro de Escritores Indígenas. Teu poema amazônico nos faz pensar na imagem do homem enquanto destruidor das maravilhas construídas por nande Ru. Teu poema é luz. Bjos. parabens.
graça grauna • Jaboatão dos Guararapes (PE) • 2/6/2008 11:47
Claudinha...que beleza de poema, além de um grito suave que nos desperta para cuidar dos pulmões do mundo....meu ,seu,nosso....
Simplesmente mágico.... parabéns,querida!
beijinhos azuisinfinitos..
Raiblue...
Raiblue • Salvador (BA) • 3/6/2008 13:16
Bonito_queverses_assim_sobre_uns_nós_de-cada_um_como_somos_e_sermos_poderíamos.
A_floresta_essa_sendo_o_todo_livre_e_presa!
beijo,guria_que_bem_verseja!
Adroaldo Bauer • Porto Alegre (RS) • 2/6/2008 10:30
RECEBI COM CARINHO OVERMUNDO
O bicho não é da seda e a história não é florida. Dinheiro para pesquisa é uma coisa, a outra é soberania nos horizontes temporais de curto, médio e longo prazos. A ocupação e exploração auto-sustentada, ecologicamente correta demanda geo-política, estadistas, e planos setoriais e regionais de desenvolvimento. Berço esplêndido e globalização não têm afinidades.
abrçs.
Marco Bastos · Salvador (BA) · 2/6/2008 21:42
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