os peixes sobem

o rio vaza o que lhe cabe
sangue, lata¸metais
o teu silêncio vaza
é pólen a margear
tua carne de mulher
vaza na cama tua veia
eu encaro o céu, quântico
éter superior
miséria sombria
que desce com o tempo
lágrima interior
o rio vaza a lógica
dum lamento soluçante e
morte.

Claudia Almeida

Nenhum comentário: